quinta-feira, 5 de abril de 2012

Projecto Urinois Femininos e Masculinos

Projecto Urinol Feminino

Desenhos técnicos do projecto

Imagem simulada do interior

Fotos de um urinol prototipo construido no festival sinergia summer camp 2009 nos Açores


primeiro o buraco de drenagem com 15 a 20 cm de altura


e uns 4 a 5 metros de extensão


estrutura para as paredes e a zona feminina, a das paletes, tem três lugares 


um modulo


por fora tem serapelheira


por dentro tem a parede de pacotes tetra pak cozido!!!











quarta-feira, 4 de abril de 2012

Urina como fertilizante

A urina humana é uma das fontes mais activas e ricas de nitrogénio, fósforo e potássio para plantas. Quando fresca é estéril e portanto livre de bactérias, na verdade, é tão estéril que pode ser bebida. Apenas depois de vinte e quatro horas a ureia se transforma em amónia, o que deixa um cheiro desagradável.



Composta de 95% de água, 2,5% ureia e outros 2,5% de uma mistura de minerais, sais, hormónios e enzimas. Não é tóxica.
Patrick Makhosi, cientista do solo da Organização de Pesquisa Agrícola de Kawanda, em Uganda, confirma a eficácia de urina como fertilizante. Ele diz que a aplicação de urina em vegetais uma vez por semana, durante dois meses, pode mais que dobrar a colheita. (The ecologist)

Deve se ter em conta que para a utilização da urina como fertelizante, tem de ser diluida em água na proporção ideal de 10 (água) para 1 (urina). 




Compostagem

Compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais; com atributos físicos, químicos e biológicos superiores (sob o aspecto agronômico) àqueles encontrados na(s) matéria(s)-prima(s). (wikipédia)



Armazenagem num estado seco em temperaturaturas ambientes ou altas é um um tratamento que reduz patogenias com aumento de temperaturas ambientes (Moe e Izurieta, 2004). Se o nível da temperatura é mantido baixo, <20% durante toda a armazenagem, então a degradação é baixa, tal como, as perdas de N e orgânicos. Essas substâncias são conservadas e depois de serem incorporadas no solo e humedecer, são degradadas da mesma maneira como os materiais no composto mesofilo ou Arbor Loo. Além disso, já que a degradação tem lugar em pequenos volumes em solo húmido com plantas, o risco de perda de amônia ou vazamento é  eliminada. (EcoSanRes publicações, " Orientações de uso da urina e fezes na produção agrícola" )


No compartimento de finalização da compostagem, a substância seca (exemplo serradura) utiliza-se para absorver os líquidos, sendo mais eficaz quanto mais fina essa substância for. A massa deve estar tapada para evitar moscas ou outros insectos.
O fundo do compartimento deve estar impermeabilizado para não verter líquidos no solo, e deve-se cobrir o fundo com uma camada fina de palha, serradura ou pequenos ramos e folhas. Em cima desta camada vai-se depositando os resíduos da sanita e a substância seca.
Para que o processo de compostagem seja eficaz, eliminando microorganismos indesejáveis, é necessário um tempo de descanso que depende do tipo de sistema implementado. (o caso mais usual, num sistema de compostagem pelo aumento da temperatura através do sol, no mínimo seis meses seria o ideal). 


Já existem livros e documentos de investigação que dão informação sobre compostagem e vários tipos de processos, não deixando de ser um área que pode sempre ser investigada e adicionar novas informações. O livro mais detalhado sobre esta área é o "The Humanure Handbook" de Joseph Jenkins




WC seca III

Casas de banho secas do boomfestival 2008


Construção de várias estruturas em andaimes alugados para as casas de banho a seco de carácter temporário, utilizando o sistema de bidon para o composto.


Esta estrutura seria para um modulo de dois com patamar e escadas


Paredes



Espaço para os bidons com o composto



Desenhos técnicos dos modulos em andaime para as casas de banho secas, reutilizados para o festival da sinergia summer camp 2009 nos Açores


As escadas



Foto das casas de banho secas do festival  sinergia summer camp 2009


Revestidas com outros tipos de materiais.

WC a seco II


Casa de banho seca e observatório de pássaros da Herdade do Freixo do Meio, foto tirada no decorrer do curso de ecovilas 2007 facilitado por André Soares e Lucy Legan do IPEC (instituto de permacultura e ecovilas do Cerrado)


A herdade do Freixo do Meio é uma herdade alentejana que gere 650ha de Montado de sobro e azinho, próxima de Montemor-o-Novo, totalmente convertida ao Modo de Produção Biológico, desde 2001.
No cumprimento da sua missão, assente na exigência, na transparência, no conhecimento e na inovação, a herdade do Freixo do Meio elegeu a Agricultura Biológica (Reg. CE 2092/91, modificado) como forma de abordar o desafio de explorar eficientemente o Montado.
Na herdade do Freixo do Meio, são criados ao ar livre, ao ritmo da natureza, porcos pretos de raça alentejana, borregos de raça merino, cabritos de raça serpentina, vacas da raça Barrosã e perus pretos. Todas as raças são autóctones, estando os reprodutores inscritos nos respectivos livros genealógicos. Estes animais são, na sua totalidade, certificados como produtos biológicos sendo desmanchados, transformados e embalados na unidade de transformação de carnes existente na própria herdade do Freixo do Meio.

A Herdade do Freixo do Meio tem desenvolvido uma actividade de promoção da vida no campo, de prática de uma agricultura sustentável, respeitando os recursos naturais e os ciclos da natureza. Alheia à hegemonia do mercado e à maximização dos resultados imediatos, procura uma sustentabilidade económica a par da prática efectiva de políticas sociais e ambientais. Aposta no conhecimento e na eficiência dos processos, na redução constante e progressiva da sua pegada ecológica através da produção em Modo de Produção Biológico, da diminuição na produção de carne, do recurso a produtos locais ou da diminuição da distribuição. Procura contribuir para uma nova ordem energética baseada na produção local de energia e na independência progressiva do petróleo. A Herdade do Freixo do Meio tenta gerir responsavelmente o ecossistema do Montado respeitando a sua vocação para a multifuncionalidade e complexidade. Desta forma, além das diferentes espécies animais e de hortícolas (de acordo com a altura do ano mais adequada), a herdade transforma estas matérias primas em carne de diferentes cortes, enchidos e fumados, diferentes preparados, mas também prepara quarta gama de vegetais (sopas e saladas cortadas e pré-lavadas), massa de pimentão, conserva tradicional de azeitonas, azeite, pasta de azeitona, mas também outros produtos como sabão, arroz, cortiça, madeira, lã, presunto de bolota, cereais, leguminosas, , farinhas e farelos, banha, ovos, peles de borrego simples ou transformadas, pinhões, cogumelos, frutos silvestres,  constituindo no seu conjunto, uma gama de alimentos fundamentados na dieta mediterrânica, que permitem restabelecer o verdadeiro lugar da alimentação como elo entre o homem e a natureza. Este ecossisstema do Montado permite-nos ainda oferecer uma série de serviços de educação para a sustentabilidade, que incluem a nossa tradicional visita ao Freixo do Meio, mas também passeios pedonais pelo nosso percurso marcado com a sinalética internacional e que também podem ser feitos com bicicleta do próprio, passeios com os burros, formações ou um excelente almoço constituido pelo Cozido tradicional cozinhado em panelas de barro em lume de chão, com os produtos biológicos que se produzem na herdade. Existe a possibilidade de acompanhar mais de perto a nossa actividade através da nossa newsletter “a folha do Freixo”, do facebook e do nosso blog.




WC a seco


Casa de banho seca do IPEC (instituto de permacultura e ecovilas do Cerrado) no Brasil.


O IPEC (Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado) é uma organização não governamental sem fins lucrativos que tem seu escritório no Ecocentro, localizado na cidade de Pirenópolis, Goiás. O Ipec foi fundado em 1998 com a finalidade de estabelecer soluções apropriadas para problemas na sociedade, promover a viabilidade de uma cultura sustentável, oportunizar experiências educativas e disseminar modelos no cerrado e no Brasil.
Neste contexto, o Permacultor André Soares e a pedagoga e escritora Lucy Legan ministraram cursos de Permacultura em todas as regiões do país e no exterior, capacitando diversos permacultores para a evolução de uma proposta de mudança.  Em 1999 eles iniciaram a construção de um espaço para demonstrar a viabilidade dos princípios da Permacultura e da Bioconstrução, o Ecocentro.

Atualmente, o Ecocentro é a referência em Permacultura e Bioconstrução para brasileiros e estrangeiros que querem aprender sobre a vida sustentável. Com a missão de promover valores verdadeiros e proporcionar experiências educativas práticas, o Ecocentro IPEC vem implementando uma  infra-estrutura para uma escola de estudos sustentáveis e desenvolvendo tecnologias e soluções apropriadas para a realidade atual. Essa parceria tem colaborado fortemente para a construção de uma nova ordem local e mundial através da permacultura,  prestando serviços comunitários para população da zona rural no Cerrado Brasileiro e em outras regiões do Brasil e cooperando internacionalmente com organizações na África, Ásia, Europa e nas Américas.

Em 13 anos foram criadas estratégias de habitação ecológica, saneamento responsável, energia renovável, segurança alimentar, cuidado com a água e processos de educação para a sustentabilidade de forma vivenciada. Tudo isto no Ecocentro, um espaço físico que proporciona uma imersão na cultura sustentável para os alunos dos diversos programas oferecidos, desde o curso padrão de Permacultura Design e Consultoria (PDC) até as oficinas específicas que transmitem as soluções desenvolvidas em cada área.
As soluções estabelecidas até então no Ecocentro através do Ipec, determinam o  “DNA” do lugar, apresentam inovações também com a colaboração e o esforço voluntário de muitos jovens e profissionais, que passaram e passam pelo Ecocentro com o objetivo de aprender , de se inteirar e transformar suas realidades, levando “daqui práli” um conhecimento que possibilita a vida mais harmônica com o próximo e com a natureza.